terça-feira, 1 de junho de 2010

• A IMPORTÂNCIA DE UM BOM RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

A importância de um bom relacionamento interpessoal

Defende-se a tese de que a valorização das pessoas que estão inseridas na organização se dá quando sua administração consegue gerar e manter a motivação no ambiente de trabalho, desenvolvendo a habilidade da comunicação e a auto-estima. Isto porque qualquer organização é composta de pessoas e, ainda que pareça óbvio ou simplista, o relacionamento interpessoal e social é permeado pela diversidade dos seres humanos com suas características individuais, cada qual com com seus sentimentos, desejos e receios.
Esta valorização deve ser praticada pelos líderes, independente do seu cargo dentro da organização, pois líderes são aqueles que conseguem influenciar equipes através do seu estilo de atuação, obtendo não só um bom desempenho, mas também o comprometimento.
A valorização em questão pode acontecer facilmente com a realização de reuniões, com a prática do saber ouvir e compartilhar idéias, com a transparência no estabelecimento de metas e acompanhamento das mesmas.
Os principais conflitos surgem quando uma equipe é composta por pessoas que possuem estilos e necessidades diferentes, ai sim o líder tem que ter habilidade para conhecer individualmente quem faz parte deste grupo e proporcionar conversas e estímulos individuais, a fim de obter um bom resultado final.
Temos que levar em consideração também as variáveis da própria organização, em que estão inclusos o clima, a cultura e as normas da empresa.
Mas sobretudo a solidariedade quando exercida pelo alto nível da Direção influenciará positivamente na produtividade dos grupos, refletindo no bom relacionamento interpessoal.
Havendo dificuldade, seja por parte do líder ou do liderado, nada como a observação atenta do convívio social e as experiências compartilhadas dentro da empresa para indicarem a necessidade de melhorar as relações internas da organização.

Algumas dicas:

* Saber ouvir, ou seja, receber a mensagem e interpretá-la adequadamente. E o mais importante: ouvir sem preconceito o outro e não ouvir apenas o que se quer ouvir.

* Saber transmitir, falar, sinalizar a mensagem para que ela seja adequadamente interpretada por quem a recebe.

* Saber a hora certa de elogiar, dar um feed back construtivo e avaliar a performance individual e grupal.

* Estar disponível para desenvolver pontos fracos e fortalecer os pontos fortes estimulando ao crescimento.

O trabalho do Administrador-líder é, mais do que nunca, uma prática social, uma capacidade de viver junto e em harmonia, além de cooperar com todos os atuantes da empresa.

• GRÁFICO - DIFERENÇA ENTRE ATLETAS E PESSOAS COMUNS

 


Diferença entre atletlas e pessoas comuns


• ALIMENTOS SAUDÁVEIS

Aqui estão os 10 alimentos mais saudáveis


Iogurte - Meu lema é "um iogurte por dia". Carregado com nutrientes, como o cálcio construtor de ossos sadios, proteínas, vitaminas B e bactérias que auxiliam a ter um sistema imunológico saudável e colocam nosso trato gastro-intestinal na linha. Um grande alimento ou lanche portável e fácil de encontrar.

Aveia - Sim, aveia! É uma grande fonte de energia de longa duração, cheia de vitaminas e minerais benéficos para o coração (não somente um slogan, mas cientificamente comprovado).

Salmão - Mais rico em gorduras que os outros peixes, porém uma gordura que é essencial para nossa pele, cérebro, coração e artérias. O que mais poderíamos pedir de uma comida gordurosa e saborosa?

Legumes - São alimentos que provêm muita energia, vitaminas e minerais, assim como uma proporção quase igual de proteínas de qualidade incluídas na lista de alternativa para carnes. Legumes também contêm uma grande proporção de fibras solúveis e insolúveis, fitoquímicos que combatem doenças e, como a aveia, provêm energia de longa duração.

Repolho - Ok, posso escutar agora, argh repolho? Repolho é um vegetal crucífero como brócolis, couve-flor e couve-de-bruxelas. Escolhi o repolho por causa da sua versatilidade. Vegetais crucíferos contêm vários fitoquímicos que combatem câncer, assim como vários outros nutrientes. Repolho pode ser comido inteiro ou cortado, cru ou cozido, e ainda pode ser adicionado a sopas, saladas e sanduíches. Eu adiciono repolho vermelho todos os dias à minha salada.

Tomate - O tomate cozido recentemente recebeu fama por sua grande quantidade de licopeno, um fitoquímico que combate doenças e é especialmente conhecido por ajudar a combater o câncer de próstata. E, já que o tomate é tão popular, versátil, amplamente disponível por todo o ano, eu o classifico como uma superestrela. Beba suco de tomate (um ótimo supressor de apetite natural) e coma muito molho de tomate.

Espinafre - Ainda que o espinafre esteja na lista dos 10 mais, isso não se deve à sua quantidade de ferro, a qual não é facilmente absorvida por nosso organismo (desculpe Popeye). Entretanto, o espinafre contém todos os fitoquímicos para saúde de nossos olhos. De fato, a retina em nosso olho contém a maior concentração de pigmentos fitoquímicos. Espinafre também possui grande quantidade de vitaminas B, então é bom para nosso coração, nervos e para o crescimento de novas células (já ouviu falar recentemente do folato para prevenção de doenças neurológicas em recém-nascidos?).

Batata doce - Cheia de amido, doce e carregada de carotenóides, vitamina C e vitaminas B, a batata tem apenas em torno de 120 calorias para cada 12 centímetros. Se formos criativos, podemos ter a batata de várias formas como uma mini-refeição ou lanche.

Pipoca - Você deve estar indagando, pipoca? Sim, alimentos de lanche são importantes e a pipoca encabeça a lista. Com poucas calorias, muito pouca gordura (se estourada com ar quente), e ainda leva muito tempo para ser comida (bom para os que gostam de estar sempre comendo). Pipoca tem a maior quantidade de fibras para um alimento de lanche também. Não a coma somente no cinema!

Banana - Está na minha lista já que quase todo mundo adora bananas, porém a maioria pensa que elas o farão engordar. Bem, uma banana média tem em torno de 120 calorias e é carregada com potássio, vitamina C e amido. Bananas também são versáteis. Matam a fome ao serem adicionadas à salada de frutas ou ao cereal; fortificam um milk-shake; cabem em qualquer sacola. Coma uma na corrida ou então a compre num estande de frutas de rua.

Queijo cottage - Tudo bem, isso dá 11 alimentos, porém não pude resistir. Adoro queijos, e o cottage é um bom substituto para o queijo de cabra na salada, ricota no prato de massas e o queijo no omelete. Ainda posso adicionar o queijo cottage à aveia ou fazer minha receita de salada com pouca gordura com ele. Queijo cottage é rico em proteína, cálcio, e quando escolhemos o tipo com pouca gordura temos uma grande fonte de laticínio rico em cálcio. Vamos dar uma chance ao queijo cottage?

Então aí estão somente alguns alimentos que entraram na lista para serem ingeridos mais freqüentemente, o que provavelmente é mais fácil do que seguir a lista dos maus alimentos deliciosos que não podemos comer.


• ANÁLISE DE PROTEÍNAS

Proteínas:
Definição: Macromoléculas compostas de vários AMINOÁCIDOS unidos por ligações covalentes denominadas LIGAÇÕES PEPTÍDICAS

Classificação:
Quanto à composição:

Simples
Conjugadas com compostos não-aminoácidos (ex. fosfoproteínas)

Quanto à estrutura:

Globulares (ex. imunoglobulinas)
Fibrosas (ex. colágeno)
Conjugadas com grupamentos não protéicos (ex. hemoglobina)
Quanto à Função biológica
Elementos estruturais (colágeno) e sistemas contráteis;
- Armazenamento (ferritina);
- Veículos de transporte (hemoglobina);
- Hormônios;
- Enzimática (lipases);
- Nutricional (caseína);
- Agentes protetores (imunoglobulina); ETC...


Quanto à Solubilidade:


Hidrofílicas
Hidrofóbicas
O conteúdo de proteínas nos alimentos é muito variável sendo que as principais fontes são alimentos de origem animal e as leguminosas (feijão, soja,favas, etc)


Análise de Proteínas:

Há vários métodos de análise. Não existe um método capaz de quantificar absolutamente o conteúdo de proteína em nenhum tipo de amostra. Todos os métodos nos dão o conteúdo estimado de proteína. Isto ocorre por vários fatores que estão ligados às características de cada método. Alguns dosam proteínas baseados em características ou reações com aminoácidos específicos. Outros pela presença das ligações peptídicas. O método oficial da AOAC (Associaton of Official Analytical Chemists) é o método de Kjeldahl, baseado na quantificação do Nitrogênio protéico total.


Princípio do método:

Digestão das proteínas com H2SO4 na presença de um catalisador (CuSO4) que acelera a oxidação da matéria orgânica e conversão de todo o nitrogênio da amostra em (NH4)2SO4. Grande quantidade de K2SO4 também é adicionada na mistura de digestão com o intuito de elevar o ponto de ebulição do H2SO4 de 337oC para mais de 400oC e, assim, tornar a digestão das proteínas mais eficiente.


Neutralização com NaOH e formação de amônea (NH3) que é Destilada, no aparelho de Kjeldahl, e recolhida em um frasco contendo uma solução de ácido bórico (H3BO3), para obtenção do borato de amônio (NH4)H2BO3.

Titulação do (NH4)H2BO3 com ácido clorídrico (HCl) formando ácido bórico e cloreto de amônio (NH4Cl). O ponto de viragem (mudança de cor de verde para violeta fraco) do indicador vermelho de metila/azul de metileno, marca o ponto de equivalência entre o conteúdo de (NH4)H2BO3 e o HCl usado na titulação. A relação de equivalência entre o conteúdo de HCl gasto na titulação e conteúdo de Nitrogênio na amostra permite calcular o conteúdo de proteína.


1 Eq HCl _____________ 1 Eq Nitrogênio
1N (1Eq/1000 mL) _____ 14 g Nitrogênio
1N (1mL) ____________ 0,014g Nitrogênio
0,1N (1mL) ___________ 0,0014g Nitrogênio


Logo:


1mL (0,2N) __________ 0,0028g Nitrogênio
Vol. de HCl __________ Xg Nitrogênio

Para calcular o conteúdo de proteína é necessário converter o conteúdo de N aplicando o fator 6,25
O fator é baseado no conteúdo de N presente na maioria das proteínas, que é de 16%, ou seja:

1g de proteína ---- 100%
X g de Nitrogênio ---- 16%
X = 16/100 = 0,16 g de nitrogênio


Ou multiplicando 0,16g por 6,25 = 1 g de proteína


O fator 6,25 é um fator médio para a maioria das proteínas. No cálculo do conteúdo de proteínas para certos alimentos podem ser utilizados fatores mais precisos, determinados empiricamente:


% de N na proteína Fator
Ovo ou carne 16,0 6,25
Leite 15,7 6,38
Trigo 18,76 5,33
Milho 17,70 5,65
Aveia 18,66 5,36
Soja 18,12 5,52
Arroz 19,34 5,17
Vantagens


Aplicável a todos os tipos de alimentos
Relativamente simples
Não é caro
Preciso. Trata-se de um método oficial para a determinação de proteínas
Vem sendo modificado para análise de microgramas de proteína (micro Kjeldhal)
Desvantagens
Mede Nitrogênio orgânico total, não apenas nitrogênio de proteínas (pode haver N derivado de ácidos nucléicos, vitaminas, uréia, nitratos e nitritos e outras fontes, levando à superestimação do conteúdo protéico)
Demorado
É menos preciso que o método do biureto
Utiliza





domingo, 30 de maio de 2010

• EXPLOSÃO x VELOCIDADE




Explosões



Uma explosão é um processo caracterizado por súbito aumento de volume e grande liberação de energia, geralmente acompanhado por altas temperaturas e produção de gases. Uma explosão provoca ondas de pressão ao redor do local onde ocorre. Explosões são classificadas de acordo com essas ondas: em caso de ondas subsônicas, tem-se uma deflagração, em caso de ondas supersônicas (ondas de choque), tem-se uma detonação.
Os explosivos artificiais mais comuns são os explosivos químicos, que se decompõem através de violentas reações de oxidação e produzem grandes quantidades de gás e calor.

Etimologia



Os romanos empregavam o substantivo ‘explosio, -onis’para designar o ato de expulsar ruidosamente uma pessoa, derivado do verbo ‘explodere’, expulsar ruidosamente. Cícero usou também este verbo com o sentido de rechaçar, desaprovar ruidosamente. ‘Explodere’ é derivado de ‘plaudere’(aplaudir, golpear, dar golpes com os pés na dança, romper as ondas ao nadar). Ao se antepor o prefixo ‘ex-‘ (para fora), se expressa a idéia de golpear para fora.
Por extensão, atribuiu-se em nossa língua o sentido adicional de ‘estalar’ e em fins do século XIX surgiu ‘explosivo’ como nome do artefato que estala.


Mecanismo de uma explosão

A explosão inicia-se quando um estímulo exterior provoca um aumento de energia cinética no explosivo, levando à quebra das ligações das moléculas afetadas, provocando a sua decomposição e consequente libertação de energia, propagando o efeito às moléculas adjacentes, provocando o efeito de ‘'Reação em Cadeia’’. A propagação no interior do explosivo dá-se por reacção em cadeia da decomposição das moléculas, libertando energia que vai gerar a decomposição das suas vizinhas. A frente desta propagação tem o nome de onda explosiva’’, sendo a velocidade desta mais ou menos constante no explosivo e característica do mesmo, mas podendo ser alterada por diversos factores, inclusivé a energia cinética inicial aplicada. Atingindo a superfície do explosivo, esta energia é libertada para o meio envolvente do explosivo, criando, entre outros efeitos, um aumento da pressão pelo aumento brusco da quantidade de gases, criando uma ‘’onda de choque’’, ondulatória e com propagação radial e centrífuga, decrescendo a sua velocidade a partir do ponto de explosão.



Efeitos dos explosivos



Os efeitos das explosões dividem-se em: fisiológicos, térmicos e mecânicos. Os efeitos fisiológicos são os que afectam os indivíduos ao nível de olhos, tímpanos, pulmões, coração, etc. Os efeitos térmicos provêm do aumento de temperatura provocado pela libertação de energia. Os efeitos mecânicos traduzem-se na deslocação de materiais, por arrastamento ou por destruição.


Explosões por simpatia dão-se quando um explosivo é atingido pela onda de choque que provoque um aumento de energia cinética que provoque a decomposição do explosivo.


Efeito de Munroe-Newmann


Intensificação da onda de choque segundo uma direcção particular pela configuração geométrica apropriada da carga.




Deflagração VS detonação



Genericamente, existe um efeito de deflagração quando a velocidade da onda explosiva se encontra na ordem dos metros ou centenas de metros por segundo. Uma detonação tem uma velocidade da onda explosiva da ordem dos quilómetros por segundo.


A própria propagação da onda é diferente entre ambas. Numa detonação, a onda propaga-se longitudinalmente, ao passo que numa deflagração vai tomar toda a superfície do explosivo e dirigir-se para o interior

- VELOCIDADE
Em Física, velocidade (símbolo v) é a medida da rapidez com a qual um corpo altera sua posição. A velocidade média, que é uma medida da velocidade, é a razão entre um deslocamento e o intervalo de tempo levado para efetuar esse deslocamento. Pode ser considerada sob o aspecto vetorial
.
O que chamamos cotidianamente de velocidade escalar também é conhecido como rapidez.



Entretanto, podemos também descobrir a velocidade de um corpo em determinado instante exato. Para tal, imagine um carro deslocando-se ao longo de sua trajetória. Queremos determinar qual é a sua velocidade no instante t. Porém, sabemos que a velocidade escalar (v ou V tem direção, sentido e módulo) ou escalar, e é matematicamente expressa por média é definida por
, o que nos leva ao conceito de limite. Para acharmos a área de um gráfico cuja área é desconhecida, podemos dividi-la por exemplo em vários trapézios, de modo que, quanto menor forem as áreas dos trapézios, mais próximo da área real chegaremos. Portanto, para se calcular a velocidade instantânea, basta dividir o ΔS até obtermos uma fração deste tão pequena que se poderá considerar como sendo um ponto. Desta forma, teremos os intervalo de tempo decorrido na passagem do carro por uma trajetória desprezível.A velocidade instantânea é portanto definida como o limite da relação entre o espaço percorrido em um intervalo de tempo, onde este último tende a zero. Matematicamente,

Quando se considera um intervalo de tempo que não tende a 0, a velocidade é considerada média. A velocidade instantânea pode ser entendida como a velocidade de um corpo no exato instante escolhido. No movimento retilíneo uniforme, a velocidade instantânea coincide com a média em todos os instantes.



Como as demais grandezas cinemáticas, a velocidade depende do referencial adotado. Um objeto pode mesmo ser classificado como parado (imóvel) em relação a outro, sendo que ambos estejam se deslocando em relação a um terceiro com a mesma velocidade. Há um consenso entre os físicos na crença de que não existem movimentos absolutos no Universo, e portanto, todas as velocidades são relativas. (Para maiores detalhes, ver Teoria da expansão do Universo.)




Gráficos do tipo podem ser usados para inferir a velocidade escalar de um corpo num dado movimento. A velocidade escalar instantânea pode ser determinada a partir da tangente (derivada) da curva descrita, e a velocidade escalar média pode ser calculada tomando-se dois pontos no gráfico (indicados pelos índices 0 e 1) e calculando-se No sentido trivial, dizemos "velocidade" como sendo a velocidade escalar, ou seja, a velocidade marcada num ponteiro de um carro. Tomando esta situação como exemplo, podemos dizer que um carro tem a velocidade de 70 km/h, mas não saberíamos (apenas com esta informação) dizer qual é a posição do carro, ou por quanto tempo ele viajou (uma incerteza típica de grandezas vectoriais expressas como escalares).

quinta-feira, 27 de maio de 2010

• RENDIMENTO FÍSICO (potência)




Potência
Vamos considerar duas pessoas que realizam o mesmo trabalho. Se uma delas realiza o trabalho em um tempo menor do que a outra, ela tem que fazer um esforço maior, assim dizemos que ela desenvolveu uma potência maior em relação à outra. Outros exemplos:
Um carro tem maior potência quando ele consegue atingir maior velocidade em um menor intervalo de tempo.
Um aparelho de som é mais potente do que outro quando ele consegue converter mais energia elétrica em energia sonora em um intervalo de tempo menor.
Assim sendo, uma máquina é caracterizada pelo trabalho que ela pode realizar em um determinado tempo. A eficiência de uma máquina é medida através da relação do trabalho que ela realiza pelo tempo gasto para realizar o mesmo, definindo a potência.
Defini-se potência como sendo o tempo gasto para se realizar um determinado trabalho, matematicamente, a relação entre trabalho e tempo fica da seguinte forma:

Em que Pot é a potência média, Δt é o intervalo de tempo gasto para a realização do trabalho e τ é o trabalho realizado pelo corpo.

A unidade de potência no Sistema Internacional é o watt, representado pela letra W. Esta foi uma homenagem ao matemático e engenheiro escocês James Watt. As outras medidas de potência são o cavalo-vapor e o horse-power. O termo cavalo-vapor foi dado por James Watt (1736-1819), que inventou a primeira máquina a vapor. James queria mostrar a quantos cavalos correspondia a máquina que ele produzira. Assim sendo, ele observou que um cavalo podia erguer uma carga de 75 kgf, ou seja, 75. 9,8 N=735 N a um metro de altura, em um segundo.
P= 735 N.1m/1s= 735 W
Feito tal observação ele denominou que cavalo-vapor (cv) seria a potência de 735 W.


James Watt (1736-1819), engenheiro escocês, autor do princípio da máquina a vapor, fez uma máquina industrial na qual a energia era obtida por cavalos, rodas hidráulicas e moinhos de vento.


Rendimento
Em nosso dia a dia é muito comum falarmos em rendimento, seja na escola, no trabalho ou até mesmo quando queremos saber quantos quilômetros um automóvel faz com um litro de combustível. No estudo de Física, a noção de rendimento está ligada à energia e potência.

Todas as vezes que uma máquina realiza um trabalho, parte de sua energia total é dissipada, seja por motivos de falha ou até mesmo devido ao atrito. Lembrando que esta energia dissipada não é perdida, ela é transformada em outros tipos de energia ( Lei de Lavoisier). Assim sendo, considera-se a seguinte relação para calcular o rendimento:
Onde:
η é o rendimento da máquina;


Pu é a potência utilizada pela máquina;


Pt é a potência total recebida pela máquina.

A potência total é a soma das potências útil e dissipada.

Pt= Pu + Pd

Por se tratar de um quociente de grandezas de mesma unidade, rendimento é uma grandeza adimensional, ou seja, ele não possui unidade. Rendimento é expresso em porcentagem e ele é sempre menor que um e maior que zero 0< η<1.


• DOENÇAS GERADAS PELA FALTA DE UMA AIMENTAÇÃO BALANCEADA

Alimentação nutritiva ajuda a evitar as avitaminoses

#           A avitaminose é uma enfermidade gerada pela carência de vitaminas. É classificada segundo a vitamina em falta, embora, algumas vezes, tenha nome próprio.


Exemplos ;

A carência de vitamina A provoca a xeroftalmia (olhos secos);

A falta de vitamina B1 provoca a beribéri (tremedeira);

A pelagra (rigidez e descamação da pele), é ocasionada falta de vitamina B3;

A anemia perniciosa (resistente ao tratamento com ferro), ocorre pela falta de vitamina B12;

o escorbuto, pela falta de vitamina C;

O raquitismo infantil e osteomalacia nos adultos são doenças geradas pela carência de vitamina D;


A carência de vitaminas pode ocorrer devido a sua falta na ingestão, por má absorção do intestino, má utilização metabólica, etc.


A deficiência de vitaminas na ingestão geralmente se origina pela carência de recursos ocasionada pela miséria (falta de recursos para a alimentação), por dietas inadequadas, falta de alimentos frescos (como o caso do escorbuto dos marinheiros que não ingeriam frutas nem verduras).


No caso da má absorção intestinal, esta pode ser localizada (como ocorre nos casos em que há um déficit seletivo no ílio terminal) ou, generalizada (como no caso da colite ulcerosa, da doença de Crohn, alcoolismo, má absorção intestinal nos idosos, gastrite crônica e neoplasias intestinais).


A má utilização metabólica pode ocorrer devido a efeitos secundários de remédios, pelo aumento típico da demanda na gestação, no período de amamentação, ou, na puberdade.

• DOPPING

(...) Um ser humano perfeito, imbatível, capaz de quebrar e acumular vitórias. Para alcançar esses objetivos, muitos atletas utilizam métodos ou substâncias proibidas (...)


Esta situação demonstra de forma bastante resumida a maneira pela qual os atletas encaram o esporte na atualidade, sendo o desejo de alcançar o status e o prestígio que o mesmo pode proporcionar o principal objetivo destes atletas, e para atingir tal objetivo o corpo humano é utilizado como principal instrumento, recebemos injeções de substâncias que de alguma forma estimulam e auxiliam na melhoria do rendimento por parte destes atletas esportivos.

Classes de substâncias dopantes:

No esporte, a grande maioria das federações esportivas do mundo adota uma lista de classes e métodos de substâncias dopantes. Tal lista apresenta estas substâncias divididas em cinco classes:

- estimulantes
- analgésicos narcóticos                        
- agentes anabolizantes
- diuréticos
- hormônios peptídicos e análogos .

2) Estimulantes:

Os estimulantes são substâncias que apresentam um efeito direito sobre o sistema nervoso central, já que aumentam a estimulação do sistema cardíaco e do metabolismo. Os principais esportes onde encontramos atletas que fazem uso destas substâncias são o basquetebol, o ciclismo, o voleibol e futebol.POs maiores exemplos de estimulantes disseminados no esporte são as anfetaminas, a cocaína, a efedrina e a cafeína. Estas substâncias são usadas para conseguir os mesmo efeitos da adrenalina tal como o aumento da excitação.

Responsabilidades dos Atletas:
Defender os interesses das atividades desportivas, de modo geral, com especial ênfase aos valores, práticas e interesses de superação que devem nortear a conduta do desportista;
Rejeitar com energia qualquer tendência ou manifestação passiva ou ativa, dentro ou fora âmbito desportivo;
Acatar com disciplina e postura equilibrada a eventual punição regulamentar, manifestando-se com serenidade, através dos meios legais, em caso de discordância;

No relacionamento com os meios de comunicação, manifestar opiniões de modo responsável , equilibrado e coerente com os princípios e interesses da Confederação Federal, União, Liga ou Associação que representar e das entidades desportivas nacionais e internacionais as quais se vinculam


• DESNUTRIÇÃO E A QUESTÃO SOCIAL

A Desnutrição é uma doença causada pela dieta inapropriada, hipocalórica e hipoprotéica. Também pode ser causada por má-absorção de nutrientes ou anorexia. Tem influência de fatores sociais, psiquiátricos ou simplesmente patológicos. Acontece principalmente entre indivíduos de baixa renda e principalmente as crianças de países subdesenvolvidos.Segundo Médicos sem Fronteiras, a cada ano 3,5 a 5 milhões de crianças menores de cinco anos morrem de desnutrição.







Fome, desnutrição e pobreza são problemas de natureza, dimensão e tendências muito distintas no Brasil,comportando soluções com escala, investimentos e conteúdos distintos. Ações governamentais de combate
à pobreza certamente merecem máxima prioridade,
justificam grandes investimentos e devem perseguir
essencialmente o aumento da renda dos mais
pobres. Ações que resultem em maior crescimento econômico
com melhor distribuição de renda e que levem
à reativação da economia, à criação de empregos e ao
aprofundamento da reforma agrária são vistas como
soluções consensuais no país. Mais recentemente, o
mesmo acordo parece existir quanto a programas governamentais
de transferência direta de renda
acoplados a contrapartidas das famílias beneficiárias,
seja com relação à manutenção das crianças nas escolas
(bolsa-escola), seja com relação a controles preventivos
de saúde (bolsa alimentação). Ações que combatam
eficientemente a pobreza serão obviamente de
enorme valia para a luta contra a desnutrição. Entretanto,
a experiência nacional e internacional mostra
que a intensificação dos investimentos em educação,
saneamento do meio e cuidados básicos de saúde será
essencial para se alcançar a erradicação da desnutrição.
A luta contra a fome, ou ao que resta desse problema
no país, igualmente se beneficiará do combate
à pobreza. Contudo, as evidências indicam que ações
específicas de combate à fome, em particular ações
de distribuição de alimentos (diretamente ou através
de créditos ou cupons), deveriam ser empregadas no
Brasil de modo limitado e apenas em condições excepcionais
e devidamente justificadas. A expansão
desmedida de ações de distribuição de alimentos, ao
contrário do que talvez indiquem o senso comum e a
indignação justificada diante de uma sociedade tão
injusta como a brasileira, implicaria apenas consumir
recursos que poderiam faltar para ações sociais melhor justificadas e mais eficientes.

Informação para os PROFESSORES


Os alunos devem compreender que a fome e a desnutrição são
causadas e perpetuadas por uma série de fatores, e todos eles devem
ser combatidos para permitir que todas as pessoas obtenham os
alimentos que necessitam para levar una vida ativa e saudável. A
pobreza, a desigualdade social e a carência de educação formal
ocupam um lugar de grande importância entre essas causas e são
obstáculos para erradicar a fome e a desnutrição no mundo.

O objetivo 1 expõe de forma geral o sistema de abastecimento
alimentar para ajudar os alunos a compreenderem qual é a
procedência dos alimentos e que qualquer falha neste complexo
processo pode afetar o abastecimento, provocando uma situação de
fome numa área ou entre determinadas populações.

O objetivo 2 introduz o conceito de segurança alimentar - ter acesso
em todo momento aos alimentos que necessitamos para levar una
vida ativa e saudável - e enfatiza a necessidade de garantir que todas
as pessoas estejam bem alimentadas e possuam segurança
alimentar. São examinados os três pilares da segurança alimentar -
disponibilidade, acessibilidade e uso/utilização dos alimentos -
usando estudos de casos para extrair modelos de experiências reais
dos países que lutam contra a fome e desnutrição. Se houver tempo
suficiente, pode-se expor estes estudos de casos de forma detalhada
e analisá-los durante várias aulas; se não for o caso, os professores
podem distribuir breves resumos dos pontos principais de cada
estudo para utilizá-los nos debates nas salas de aula.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

• RENDIMENTO ENERGÉTICO‏


 -   METABOLISMO ENERGÉTICO
Um dos principais problemas dos seres vivos é a obtenção de energia para as suas actividades. De acordo com a teoria heterotrófica, os primeiros seres vivos seriam procariontes heterotróficos vivendo num meio aquático, donde retirariam nutrientes, formados na atmosfera e acumulados nos lagos e oceanos primitivos. 
Devido á sua grande simplicidade, estes seres utilizariam processos igualmente rudimentares de retirar energia dessas moléculas de que se alimentavam. Esse mecanismo seria, quase com certeza, semelhante à fermentação realizada ainda por muitos organismos actuais.
Há mais de 2 mil milhões de anos, deverão ter surgido os primeiros organismos autotróficos, procariontes ainda mas capazes de produzir o seu próprio alimento através da fotossíntese. Este processo revolucionário, além de permitir a sobrevivência dos autotróficos, também serviu os heterotróficos, que passaram a alimentar-se deles.
A fotossíntese levou á acumulação de oxigénio na atmosfera terrestre, permitindo a algumas estirpes de procariontes tirar partido do poder oxidante dessa molécula para retirar muito mais energia dos nutrientes, através da respiração.
Os organismos retiram energia das mais diversas moléculas orgânicas (açucares, aminoácidos, ácidos gordos, etc.) mas a glicose é a mais frequente, tanto na fermentação como na respiração.

Rendimento físico
(energético)

O rendimento em ATP da glicólise sob condições anaeróbicas (2 ATP por molécula de glicose), como é o caso da fermentação, é muito menor que o obtido na oxidação completa da glicose até CO2 e H2O sob condições aeróbicas (30 ou 32 ATP por molécula de glicose). Portanto, para produzir a mesma quantidade de ATP, é necessário consumir perto de 18 vezes mais glicose em condições anaeróbicas do que nas condições aeróbicas. Em termos energéticos, a glicólise libera apenas uma pequena fração da energia total disponível na molécula da glicose. Quando a glicose é completamente oxidada a CO2 e H2O, a variação total de energia livre padrão é -2840 kJ/mol. A degradação da glicose na via glicolítica até duas moléculas de piruvato (∆G’0 = -146 kJ/mol) libera, portanto, apenas 5,2% da energia total que pode ser obtida da glicose pela oxidação completa [(146/2840)x100].


A alimentação é responsável por manter nossa produção de energia estável de maneira a possibilitar todas as reações orgânicas em nosso corpo e fazer com que seja possível crescermos. Nosso corpo é estruturado basicamente por água, proteínas, gordura e minerais, e estes componentes precisam ser fornecidos ao organismo pela alimentação.
Desta forma a nutrição esportiva pode auxiliar um programa de exercícios com finalidade específica, seja para melhoria da saúde (por exemplo: emagrecimento) ou aumento de força.


Nossa alimentação é composta por uma combinação de 6 nutrientes beneficientes para um bom desenvolvimento do rendimento energetico: carboidratos (CHO), proteínas (compostas por aminoácidos), lipídios (gorduras), água, sais minerais e vitaminas. Os carboidratos e as vitaminas, apesar de existirem em quantidades pequenas no corpo, são os responsáveis pela produção imediata de energia e uma série de reações químicas, respectivamente.


O balanço na ingestão destes 6 componentes é fundamental para a saúde e para o sucesso desportivo. A grande diferença do atleta para o sedentário na verdade é em relação às quantidades ingeridas. Os atletas podem apresentar uma necessidade calórica até 5 vezes a de uma pessoa sedentária. O atleta deve procurar manter um equilíbrio em cinco áreas: balanço calórico, de nutrientes, hídrico, mineral e vitamínico para manter uim bom rendimento fisico e energetico.



• IDH‏


O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa que engloba três dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população. O índice foi desenvolvido em 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual.
Todo ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas.
Na edição de 2009, o IDH avaliou 182 países, com a inclusão de Andorra e Liechtenstein pela primeira vez, e a volta do Afeganistão, que havia saído do índice em 1996.
A Noruega continuou no topo da lista, seguida pela Austrália e Islândia. Serra Leoa, Afeganistão e Níger são os três últimos e apresentam os piores índices de desenvolvimento humano.

 

Critérios de avaliação


terça-feira, 25 de maio de 2010

• SAÚDE ALIMENTAR

Saúde

saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.
Substâncias inorgânicas

Substâncias inorgânicas são todas aquelas que não são orgânicas

Água:é uma substância química composta de hidrogénio e oxigénio, sendo essencial para todas as formas conhecidas de vida.A água é uma substância essencial à nossa vida.

Sais minerais:Os minerais são nutrientes com função plástica e reguladora do organismo.
Cálcio- atuar na formação estrutural dos ossos e dos dentes,e atua juntamente com a vitamina K, nos sistema circulatório, auxiliando na coagulação do sangue.
Ferro- atua na formação da hemoglobina (pigmento do glóbulo vermelho que transporta o oxigênio dos pulmões para os tecidos).

Flúor- prevenção da cárie dentária em crianças; prevenção e tratamento da osteoporose; ajuda na formação de ossos fortes com mineralização adequada.
Iodo- necessário para a formação de hormônios da tireóide; amolece as secreções do aparelho respiratório.
Potássio- manutenção do equilíbrio hídrico normal, equilíbrio osmótico e equilíbrio ácido-básico normais, regulação da atividade neuromuscular, crescimento celular.

Sódio- regulação do fluído extracelular e do volume plasmático, condução do impulso nervoso e controle da contração muscular.

Zinco- constituinte de diversas enzimas e insulina, importante no metabolismo dos ácidos nucléicos.
Substâncias orgânicas
As moléculas orgânicas naturais são as sintetizadas pelos seres vivos e denominadas bimoléculas.


Carboidratos: são compostos orgânicos que consistem de carbono, hidrogênio e oxigênio.Os carboidratos representam a principal fonte de energia, pois é o principal combustvel do homem.
Funções:

- Fonte de energia;
- Reserva de energia;
- Estrutural;
- Matéria-prima para a biossíntese de outras biomoléculas.

Classificações:

- Monossacarídeos; são açúcares simples constituem as moléculas dos carboidratos, as quais são relativamente pequenas, solúveis em água e não hidrolisáveis.
Pentoses são monossacarídeos de 5 carbonos.

•Ribose C5H10O5 forma o RNA

•Desoxiribose C5H10O4 forma o DNA
- Dissacarídeos; são carboidratos ditos glicosídeos, pois são formados a partir da ligação de 2 monossacarídeos através de ligações especiais denominadas "Ligações glicosídicas". A ligação glicosídica ocorre entre o carbono anomérico de um monossacarídeo e qualquer outro carbono do monossacarídeo seguinte, através de suas hidroxilas e com a saída de uma molécula de água.
Hexoses são monossacarídeos de 6 carbonos
•Glicose C6H12O6

•Frutose C6H12O6

•Galactose C6H12O6
- Polissacarídeos; são os carboidratos complexos, macromoléculas formadas por milhares de unidades monossacarídicas ligadas entre si por ligações glicosídicas, unidas em longas cadeias lineares ou ramificadas. Os polissacarídeos possuem duas funções biológicas principais, como forma armazenadora de combustível e como elementos estruturais.
Os polissacarídeos mais importantes são os formados pela polimerização da glicose, em número de 3:

O Amido: É o polissacarídeo de reserva da célula vegetal, formado por moléculas de glicose ligadas entre si através de numerosas ligações a (1,4) e poucas ligações a (1,6), ou "pontos de ramificação" da cadeia. Sua molécula é muito linear, e forma hélice em solução aquosa.

O Glicogênio: É o polissacarídeo de reserva da célula animal. Muito semelhante ao amido, possui um número bem maior de ligações a (1,6), o que confere um alto grau de ramificação à sua molécula. Os vários pontos de ramificação constituem um importante impedimento à formação de uma estrutura em hélice.

A Celulose: É o carboidrato mais abundante na natureza.Possui função estrutural na célula vegetal, como um componente importante da parede celular. Semelhante ao amido e ao glicogênio em composição, a celulose também é um polímero de glicose, mas formada por ligações tipo b (1,4). Este tipo de ligação glicosídica confere á molécula uma estrutura espacial muito linear, que forma fibras insolúveis em água e não digeríveis pelo ser humano.
 
 

Lipídios:são biomoléculas orgânicas compostas, principalmente, por moléculas de hidrogênio, oxigênio, carbono. Os lipídios possuem a característica de serem insolúveis na água. Porém, são solúveis nos solventes orgânicos.
Funções:
- Reserva de energia (1 g de gordura = 9 kcal);

- Armazenamento e transporte de combustível metabólico;

- Componente estrutural das membranas biológicas;

-São moléculas que podem funcionar como combustível alternativo à glicose;

- Oferecem isolamento térmico, elétrico e mecânico;

- Dão origem a moléculas mensageiras, como hormônios, prostaglandinas, etc.

Classificações:
Dividimos os Lipídios em dois grandes grupos para melhor entendê-los: aqueles que possuem Ácidos Graxos em sua composição e aqueles que não possuem.
Os Lipídios com Ácidos Graxos em sua composição são saponificáveis, pois reagem com bases formando sabões. São as biomoléculas mais energéticas, fornecendo acetil-coA para o ciclo de Krebs.

1) Acilgliceróis (glicerídeos): compostos por 1 a 3 moléculas de Ácidos Graxos estereficado ao glicerol, formando mono, di ou tri-acil-gliceróis (mono, di ou triglicerídeos.
2) Ceras: Ácidos Graxos de 16 a 30C e álcool mono-hidroxilíco de 18 a 30C.

3) FosfoLipídios: Ácidos Graxos + fosfato
4) EsfingoLipídios: ácido graxo + esfingosina

5) GlicoLipídios: ácido graxo + glicerol + açúcar
Os Lipídios que não contêm Ácidos Graxos não são saponificáveis. As vitaminas lipossolúveis e o colesterol são os principais representantes destes Lipídios que não energéticos porém desempenham funções fundamentais no metabolismo.

1) Terpenos: possuem unidades isoprenóides como unidades básicas. As vitaminas E e K são os representantes mais importantes, além de vários óleos aromáticos de vegetais.
2) Esteróides: o núcleo ciclo-pentano-per-hidro-fenantreno é a estrutura básica. O colesterol (e seus derivados) e a vitamina D são os mais importantes representantes deste grupo.

3) Carotenóides: um tipo de terpeno, geralmente álcool (Figura 5-4). A vitamina A é o representante mais importante deste tipo de lipídio.
4) Prostaglandinas, tromboxanas e leucotrienos: são eicosanóides derivados do ácido aracdônico.



Proteínas:são as moléculas orgânicas mais abundantes e importantes nas células e perfazem 50% ou mais de seu peso seco. São encontradas em todas as partes de todas as células, uma vez que são fundamentais sob todos os aspectos da estrutura e função celulares. Existem muitas espécies diferentes de proteínas, cada uma especializada para uma função biológica diversa. Além disso, a maior parte da informação genética é expressa pelas proteínas.
Pertencem à classe dos peptídeos, pois são formadas por aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Uma ligação peptídica é a união do grupo amino (-NH 2 ) de um aminoácido com o grupo carboxila (-COOH) de outro aminoácido, através da formação de uma amida.



Funções:


- Catalisadores;
- Elementos estruturais (colágeno) e sistemas contráteis;
- Armazenamento(ferritina);
- Veículos de transporte (hemoglobina);
- Hormônios;
- Anti-infecciosas (imunoglobulina);
- Enzimáticas (lipases);
- Nutricional (caseína);
- Agentes protetores.
Devido as proteínas exercerem uma grande variedade de funções na célula, estas podem ser divididas em dois grandes grupos:

- Dinâmicas - Transporte, defesa, catálise de reações, controle do metabolismo e contração, por exemplo;
- Estruturais - Proteínas como o colágeno e elastina, por exemplo, que promovem a sustentação estrutural da célula e dos tecidos.
Classificações:
Quanto a Composição:
- Proteínas Simples - Por hidrólise liberam apenas aminoácidos.
- Proteínas Conjugadas - Por hidrólise liberam aminoácidos mais um radical não peptídico, denominado grupo prostético. Ex: metaloproteínas, hemeproteínas, lipoproteínas, glicoproteínas, etc.

Quanto ao Número de Cadeias Polipeptídicas:

- Proteínas Monoméricas - Formadas por apenas uma cadeia polipeptídica.
- Proteínas Oligoméricas - Formadas por mais de uma cadeia polipeptídica; São as proteínas de estrutura e função mais complexas.
Quanto à Forma;
- Proteínas Fibrosas - Na sua maioria, as proteínas fibrosas são insolúveis nos solventes aquosos e possuem pesos moleculares muito elevados. São formadas geralmente por longas moléculas mais ou menos retilíneas e paralelas ao eixo da fibra. A esta categoria pertencem as proteínas de estrutura, como colágeno do tecido conjuntivo, as queratinas dos cabelos, as esclerotinas do tegumento dos artrópodes, a conchiolina das conchas dos moluscos, ou ainda a fribrina do soro sanguíneo ou a miosina dos músculos. Algumas proteínas fibrosas, porém, possuem uma estrutura diferente, como as tubulinas, que são formadas por múltiplas subunidades globulares dispostas helicoidalmente.
- Proteínas Globulares - De estrutura espacial mais complexa, são mais ou menos esféricas. São geralmente solúveis nos solventes aquosos e os seus pesos moleculares situam-se entre 10.000 e vários milhões. Nesta categoria situam-se as proteínas ativas como os enzimas, transportadores como a hemoglobina, etc.